sábado, 7 de abril de 2012

Vivo Está


“... Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.” Lucas 24.5-6

Mais uma vez nos aproximamos de uma das datas mais importantes do calendário cristão, “A Páscoa”. E novamente parece que permitimos que a mídia semeie em nosso coração e no coração de nossos filhos o falso significado daquela que deveria ser a maior celebração no meio do povo de Deus, a ressurreição de nosso SENHOR e Salvador.
Declarações como citada acima, deveriam encher a nossa vida de esperança, abrindo nossa visão e renovando a cada novo dia o ânimo para que possamos seguir adiante, mas, infelizmente citações como essa parecem passar despercebidas diante de nossos olhos, temos a impressão que nosso coração encontra-se insensível para aquilo que o SENHOR deseja promover em nossa vida.
Com muita facilidade trocamos o Cordeiro pelo coelho, o sacrifício pelo prazer do paladar que o chocolate nos proporciona por alguns instantes, abrimos mão da cena mais profunda da humanidade e focalizamos nossa visão em tudo, menos no protagonista da verdadeira história, JESUS.
Como aquelas mulheres na madrugada da ressurreição, continuamos a procurar o Cristo crucificado, morto. A imagem do martírio parece nos arrebatar para um mundo paralelo, ao ponto de não nos alegrarmos diante do túmulo vazio. Esquecemo-nos com grande facilidade de Suas palavras e ficamos perplexos ao ouvirmos a notícia “... Ele não está aqui, mas ressuscitou”, foi necessário anjos para lembrarem aquelas mulheres de que, Ele já havia os avisado sobre o fato.
É, mas, infelizmente insistimos em procura-lo no meio dos mortos, ou melhor, preferimos procura-lo em meio aos coelhos “símbolo de fertilidade na idade média”, e nos esquecemos do brado que ecoa séculos adentro na história da humanidade “... Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.”.
No nosso contexto atual, parece que continuamos chorando diante do túmulo, mesmo sabendo que ele esta vazio, estamos esperando que algum anjo apareça, e que de forma sobrenatural nos revele verdades das quais já ouvimos falar da boca do próprio Cristo.
Em tempos como esse precisamos refletir profundamente na verdade de que “ELE ESTÁ VIVO”, a cruz não pôde o deter, o túmulo não é o seu lugar, aquele corpo machucado pelos açoites foi glorificado, a sua morte nos trouxe vida “... ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Is 53.5
Fica hoje aqui o convite para que você possa de maneira profunda meditar no seu sofrimento por nós, mas, que principalmente traga ao seu coração a verdade de que VIVO ESTÁ! O maior acontecimento da história precisa encher o nosso coração de esperança e mais uma vez confiados em Suas palavras, precisamos viver de maneira tal que desejemos ardentemente a Sua volta.
Deus abençoe sua vida.
Em Cristo,

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vocês querem ser enganados!


A triste comemoração da páscoa do chocolate:

De acordo com The Venerable Bede, o nome da Páscoa (em inglês Easter) é derivado do festival pagão da primavera, da deusa anglo-saxã Eostre, e muitos costumes folclóricos associados com a páscoa (por exemplo, o coelho e ovos de páscoa), são de origem pagã. O dia de Páscoa é atualmente determinado pelo primeiro domingo após a lua cheia em/ou após 21 de março. As Igrejas Ortodoxas Orientais, contudo, preferem seguir o Juliano ao Calendário Gregoriano, então sua celebração cai normalmente algumas semanas depois da Páscoa Ocidental. A Páscoa é precedida pelo período de preparação chamado de Quaresma.

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data. A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera. Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas. Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa. Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés. No século XVIII, confeiteiros franceses tiveram a idéia de fazer os ovos com chocolate, prática que perdura até os dias de hoje.

A verdadeira páscoa:

A Páscoa, também chamada SÉDER (ordem) é uma palavra de origem hebraica, PÊSSACH-(PÊÇAR), que vem do verbo hebraico LIFSOACH AL, significando passar por cima ou passar poupando, surgiu conforme registra a Bíblia em Êxodo12 no Egito, nos últimos instantes que precederam a saída do povo judeu, após 430 anos de cativeiro egípcio, para a tão prometida e sonhada Terra que mana leite e mel.

A prescrição sobre a celebração da Páscoa é legitimada pelo Pai como podemos observar:

“Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa. Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. Porque o Criador passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Criador passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir. Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre. E acontecerá que, quando entrardes na terra que o Criador vos dará, como tem dito, guardareis este culto. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Criador, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou”. (Êxodo 12: 21-28)

Naquele exato momento, instantes que antecederam a última praga sobre os egípcios, a mortandade dos primogênitos, o Criador determinou:

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”. (Êxodo 12:13)

Essa é a páscoa que deve ser lembrada segundo o criador! O dia em que nossos pecados foram perdoados, o dia em que o homem foi comprado por um preço muito alto e esse preço foi a vida do próprio filho de Yaohu, que morreu para que todos pudessem ter vida eterna através dEle. Ele morreu, mas também ressuscitou, e esse é o nosso maior motivo de orgulho.

Nós precisamos estar inseridos na morte e ressurreição de Yaohushua afim de vivermos nossa vida dentro do princípio da vida de cruz. Para não ser atingido pelo anjo da morte era necessário que se estivesse em família reunida dentro de casa. Este aspecto fala da nossa comunhão preciosa com o criador e com nossos irmãos. Ter a firme convicção de ter aceito a cobertura do Sangue precioso de Yaohushua, que foi derramado na Cruz do calvário. Tê-Lo recebido como Único e Suficiente Salvador de nossas vidas. Mesmo se o indivíduo estivesse dentro da casa e não tivesse o Sangue passado nos umbrais das portas, ele não estaria livre da morte.

"Portanto, assim como recebestes a Yaohushua, o Senhor, assim também nele andai, arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças." (Colossenses 2:6-7)

Comentário:

Por causa do comércio, e também para distorcer a Palavra do Pai, o diabo tenta distorcer muitas verdades das Sagradas Escrituras, como por exemplo, a Páscoa, confundindo crianças, jovens e adultos até no meio evangélico, com a simbólica troca de “ovos de páscoa feitos de chocolate”, botados por coelhos, e segundo nos consta o coelho não bota ovos, muito menos de chocolate!

A “Páscoa” é um símbolo de amor, cuidado e proteção do Criador por nós. Quando o povo do Salvador era ainda escravo no Egito, a Páscoa foi estabelecida com o sinal do sangue de um cordeiro esborrifado nos umbrais das portas das casas dos israelitas para que o anjo da morte não atingisse os primogênitos das famílias de Israel. E aí eu te pergunto: O que isso tem a ver com coelhos e ovos de chocolate? E essa deusa pagã chamada Ostera?

Eu mesmo respondo: É mais um engano promovido pelo pai da mentira!

Publicado por Rafael Castelli Muniz abril/2011 às 21:17. Tema , .